O autismo é uma síndrome que afeta de maneira acentuada a capacidade do indivíduo de falar, comunicar-se e interagir com outras pessoas e com o ambiente. Tem-se uma estimativa de 2 milhões de autistas no Brasil, e em todo o mundo cerca de 70 milhões, de acordo com as Nações Unidas. E é mais comum em homens do que mulheres.
Fixação por objetos, não reagir quando é chamado por alguém, desinteresse pela convivência a outras pessoas, pouco contato visual e recusar contato físico são alguns dos sinais do autismo, que costumam aparecer em sua maioria, antes dos 3 anos de idade.
“Aos 2 anos de idade, se a criança não consegue falar, não se interessa em brincar com outras crianças ou não pede colo é um sinal de alerta”, explica Marcos Mercadante, psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e um dos fundadores da organização não governamental Autismo e Realidade.
Ainda não há cura para o autismo, mas o tratamento, iniciado logo após o diagnóstico, aumenta as chances de a criança ter mais independência na vida adulta. O tratamento não é o mesmo para todos os autistas, que podem apresentar grau leve ou severo.
A UPF possui uma série de projetos que atendem crianças autistas. Entre eles a Equoterapia que auxilia os autistas com relação ao comportamento, na socialização, e mesmo na coordenação motora. A Faculdade de Educação Física e Fisioterapia tem atividades físicas dirigidas que são fundamentais no contexto de desenvolvimento global do autista e de integração social por meio do esporte. Está em andamento também um projeto de pesquisa do curso de Ciência da Computação que pretende desenvolver um sistema de comunicação alternativa para letramento de pessoas com autismo. A Faculdade de Educação (FAED) mantém um grupo de estudos que busca orientar os educadores sobre o processo de aprender, sobre o que aprende e como a pessoa aprende, sobre as dimensões do conhecimento, o contexto social, econômico e cultural em que o aprendente e ensinante estão inseridos.
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