Carlos Algerto Gomes, diretor do HGE ressaltou que das 349 pessoas que estão internas no HGE, “apenas” oito estão com a bactéria multirresistente e se encontram isoladas e em tratamento. O diretor diz que o primeiro caso foi detectado em julho do ano passado, mas não informou se houve mortes no HGE. Ele rebateu as alegações da direção do HU de que não há “rigor” na cultura bacteriana no hospital e que alguns pacientes que morreram com infecção pela acinetobacter vieram do HGE.
“Todo o material coletado dos pacientes com processo infeccioso é encaminhado para exame no Centro de Patologia e Medicina Laboratorial (CPML), da Universidade de Ciência da Saúde de Alagoas (Uncisal), com a finalidade de determinar o microorganismo responsável pelo quadro e adotar as medidas de tratamento e controle”, afirmou.
A coordenação de Controle de Infecção Hospitalar do HGE alega que, desde o ano passado, elaborou um manual tomando como base as normas técnicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o controle de bactérias multirresistentes.
Apesar das mortes já ocorridas no HU e dos casos no HGE, Carlos Alberto Gomes diz que a população deve permanecer tranquila e que não há motivo para pânico. “A acinetobacter é uma bactéria comum em hospitais e que só é letal nos pacientes que estão com o quadro imunológico precário”, finaliza a nota da Secretaria de Saúde, que, assim como as declarações vindas do Hospital Universitário, não mencionou o que vem motivando tantas mortes, pela mesma bactéria, em um período tão curto.
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